Buda (sânscrito-devanagari, transliterado Buddha, que significa Desperto, Iluminado, do radical Budh-, "despertar") é um título dado na filosofia budista àqueles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenômenos e se puseram a divulgar tal redescoberta aos demais seres. "A verdadeira natureza dos fenômenos", aqui, quer dizer o entendimento de que todos os fenômenos são impermanentes, insatisfatórios e impessoais. Tornando-se consciente dessas características da realidade, seria possível viver de maneira plena, livre dos condicionamentos mentais que causam a insatisfação, o descontentamento, o sofrimento.
Do ponto de vista da doutrina budista clássica, a palavra "Buda" denota não apenas um mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma categoria de seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual. Pode-se fazer uma analogia com a designação "Presidente da República" que refere-se não apenas a um homem, mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As escrituras budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 Budas que surgiram no passado, em épocas diferentes.
O budismo reconhece três tipos de Buda, dentre os quais o termo Buda é normalmente reservado para o primeiro tipo, o Samyaksam-buddha (Pali: Samma-Sambuddha). A realização do Nirvana é exatamente a mesma, mas um Samyaksam-buddha expressa mais qualidades e capacidades que as outras duas.
Atualmente, as referências ao Buda referem-se em geral a Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do Budismo no século VI antes de Cristo. Ele seria, portanto, o último Buda de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda, que quer dizer "iluminado"
Existe uma passagem nas escrituras [Anguttara Nikaya (II, 37)] - a qual é freqüentemente interpretada de maneira superficial - na qual o Buda nega ser alguma forma de ser sobrenatural, mas esclarece:
"Brâmane, assim como uma flor de lótus azul, vermelha ou branca nasce nas águas, cresce e mantém-se sobre as águas intocada por elas; eu também, que nasci no mundo e nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. Lembre-se de mim como aquele que é desperto."
Com isso ele rejeitava qualquer possibilidade de ser tomado como um Deus, mas reafirmava a característica transcendente da sua vivência espiritual e do caminho de libertação que oferecia para os demais seres. Nesse sentido, o Buda exerceu um papel importante de democratização da religião que, até então, estava sujeita ao arbítrio da casta dos brâmanes.
Para Sidarta Gautama não há intermediário entre a humanidade e o divino; deuses distantes também estão sujeitos ao carma em seus paraísos impermanentes. O Buda é apenas um exemplo, guia e mestre para os seres sencientes que devem trilhar o caminho por si próprios.
Dentre as religiões mundiais, a maioria das quais proclama a existência de um Deus criador, o budismo é considerado incomum por ser uma religião não-teísta. Para o Buda, a chave para a libertação é a pureza mental e a compreensão correta, e por esse motivo ele rejeitou a noção de que se conquista a salvação implorando para uma deidade distante.
De acordo com o Buda Gautama, a felicidade Desperta do Nirvana que ele atingiu está ao alcance de todos os seres, porém na visão ortodoxa é necessário ter nascido como um ser humano. No Tipitaka - as escrituras budistas mais antigas - fala-se dos numerosos Budas do passado e suas vidas, bem como sobre o próximo Bodhissatva, que é chamado Maitreya.
Duas vezes ele renunciou a uma vida gloriosa para auxiliar a humanidade. Hoje, é o Senhor do Mundo. Em sua última vida na Terra, há 2,5 mil anos, ele foi o príncipe hindu Sidarta Gautama, o fundador do budismo. Criado com todo cuidado, a salvo das misérias do mundo, o príncipe um dia despertou para a sofrida condição humana e abandonou seu palácio, iniciando a busca da solução para os problemas terrenos. Foi pelo caminho interior da meditação que ele percorreu os planos do mundo espiritual e alcançou sua iluminação. Depois da queda do homem, foi o primeiro a conseguir esse feito. Mas seu amor pela humanidade era tal que, em vez de viver nas esferas de luz que havia alcançado, decidiu permanecer na Terra e transmitir as verdades fundamentais da vida aos homens, auxiliando-os em sua elevação. Assim nasceu o budismo.
Por muito tempo, Gautama foi o Buda da evolução para a Terra. Em 1956, assumiu o cargo de Senhor do Mundo, substituindo Sanat Kumara na mais alta função da Grande Fraternidade Branca. A dimensão de sua aura é tamanha que envolve até a menor partícula de vida do planeta.
Seu templo etérico é o de Shamballa, de onde irradia as chamas Azul da vontade de Deus, Dourada da iluminação e Rosa do amor ao coração dos homens. Seus atributos são o equilíbrio e o caminho do meio e sua música chave, o Opus 5 da Sexta Sinfonia de Beethoven.
Por muito tempo, Gautama foi o Buda da evolução para a Terra. Em 1956, assumiu o cargo de Senhor do Mundo, substituindo Sanat Kumara na mais alta função da Grande Fraternidade Branca. A dimensão de sua aura é tamanha que envolve até a menor partícula de vida do planeta.
Seu templo etérico é o de Shamballa, de onde irradia as chamas Azul da vontade de Deus, Dourada da iluminação e Rosa do amor ao coração dos homens. Seus atributos são o equilíbrio e o caminho do meio e sua música chave, o Opus 5 da Sexta Sinfonia de Beethoven.
Um pouco sobre o principe SIDDHARTA GAUTAMA
Siddharta viveu como príncipe, na corte de seu pai, um rei poderoso, no norte da Índia, até aos 29 anos de idade, conhecendo todos os prazeres da vida, até que um dia, viu pela primeira vez um velhinho, uma pessoa muito doente e um homem morto. Após estas visões, o jovem príncipe perdeu o interesse pela vida e mergulhou em pensamentos, abismado com o destino das pessoas. Então, desejando descobrir os mistérios da vida, Siddharta deixou a casa de seu pai, um rico palácio, e foi viver uma vida de privações na floresta, meditando, acreditando que quanto mais castigasse seu corpo físico, mais puro seu espírito se tornaria. Reduzia gradativamente a alimentação, até parar completamente de comer. Passava por sofrimentos contínuos, cada um pior que o outro, tudo com o propósito de dominar o corpo e os desejos da mente. Após seis anos de prática asceta, Siddharta reconheceu que este caminho não era o mais indicado para alcançar a Iluminação e, numa noite, Siddharta pensou: "-Eu era cheio de juventude com a mente livre e o espírito calmo. É isso. Bons pensamentos só acontecem nos corpos sadios..." Siddharta então se alimentou e atravessando o rio Ganges, sentou-se debaixo de uma árvore frondosa. Nesse momento fez um juramento solene a si mesmo: "-Não devo sair desse lugar até que alcance o verdadeiro sentido da vida."
Então, silenciosamente, entrou em estado de meditação. Mara, o rei dos demônios, temia que Siddharta, uma vez que atingisse a Iluminação, atraísse a admiração de todas as pessoas, tornando-se mais poderoso que ele. Mandou, então, suas filhas, mulheres de beleza surpreendente, brincarem próximo ao local onde Siddharta meditava para distraí-lo de seu propósito. Reconhecendo que Siddharta não se movia por mais que tentassem seduzi-lo, as mulheres se foram, blasfemando muito contra o jovem príncipe. Mara, o rei dos demônios, enviou, então muitos monstros até o local onde estava Siddharta, mas quando se aproximaram do jovem, sentindo que seu coração estava cheio de compaixão e amor, ficaram muito mansos, sentadinhos aos pés do jovem príncipe. Mara, enfurecido, enviou então uma bola de fogo contra Siddharta, mas quando esta chegou perto de Siddharta, se transformou em uma chuva de pétalas de flores multicoloridas, que caíram no chão enfeitando o local onde ele estava. Siddharta continuou a meditar como se nada tivesse acontecido e, quanto mais profundamente meditava, mais paz e felicidade sentia. Foi numa manhã de lua cheia de Maio, quando a estrela d'alva cintilava no céu, que o jovem príncipe Siddharta Gautama atingiu o estado mais elevado de Iluminação. Então, amanhecendo, Siddharta levantou-se lentamente e, deste dia em diante, passou a ser considerado "O Buda", ou "O Iluminado". Quando o Buda (Siddharta) caminhou em direção a cinco ascetas que meditavam na floresta, todos se comoveram com sua aparência majestosa que dominava o ambiente, e incapazes de se controlarem, curvaram-se em profunda reverência ao jovem Mestre. Em pé, diante dos cinco ascetas, Buda começou a falar calmamente a eles. Eis o primeiro sermão de Buda, feito logo após sua Iluminação.
Então, silenciosamente, entrou em estado de meditação. Mara, o rei dos demônios, temia que Siddharta, uma vez que atingisse a Iluminação, atraísse a admiração de todas as pessoas, tornando-se mais poderoso que ele. Mandou, então, suas filhas, mulheres de beleza surpreendente, brincarem próximo ao local onde Siddharta meditava para distraí-lo de seu propósito. Reconhecendo que Siddharta não se movia por mais que tentassem seduzi-lo, as mulheres se foram, blasfemando muito contra o jovem príncipe. Mara, o rei dos demônios, enviou, então muitos monstros até o local onde estava Siddharta, mas quando se aproximaram do jovem, sentindo que seu coração estava cheio de compaixão e amor, ficaram muito mansos, sentadinhos aos pés do jovem príncipe. Mara, enfurecido, enviou então uma bola de fogo contra Siddharta, mas quando esta chegou perto de Siddharta, se transformou em uma chuva de pétalas de flores multicoloridas, que caíram no chão enfeitando o local onde ele estava. Siddharta continuou a meditar como se nada tivesse acontecido e, quanto mais profundamente meditava, mais paz e felicidade sentia. Foi numa manhã de lua cheia de Maio, quando a estrela d'alva cintilava no céu, que o jovem príncipe Siddharta Gautama atingiu o estado mais elevado de Iluminação. Então, amanhecendo, Siddharta levantou-se lentamente e, deste dia em diante, passou a ser considerado "O Buda", ou "O Iluminado". Quando o Buda (Siddharta) caminhou em direção a cinco ascetas que meditavam na floresta, todos se comoveram com sua aparência majestosa que dominava o ambiente, e incapazes de se controlarem, curvaram-se em profunda reverência ao jovem Mestre. Em pé, diante dos cinco ascetas, Buda começou a falar calmamente a eles. Eis o primeiro sermão de Buda, feito logo após sua Iluminação.
Síntese da Doutrina de Buda - As Quatro Nobres Verdades
Na noite em que Siddharta Gautama atingiu a Iluminação, a ele foram reveladas as Quatro Nobres Verdades, e o método definitivo para se atingir o mais elevado estado de consciência cósmica, pelo qual a Iluminação é obtida. O método, que contém o essencial de seu ensinamento, consiste em agir e persistir, vivenciando as oito atividades corretas para se atingir seguramente o Nirvana. Eis o verdadeiro sofrimento. Eis a verdadeira causa. Eis a verdadeira cessação e eis o verdadeiro caminho.
- A dor é universal.
- A origem da dor é o desejo insaciável.
- O fim da dor é a completa supressão do desejo.
- O caminho para suprimir o desejo é o santo trilho das oito normas que convergem na felicidade eterna (Nirvana).
Primeira Nobre Verdade: A dor é universal
- A dor é universal.
- A origem da dor é o desejo insaciável.
- O fim da dor é a completa supressão do desejo.
- O caminho para suprimir o desejo é o santo trilho das oito normas que convergem na felicidade eterna (Nirvana).
Primeira Nobre Verdade: A dor é universal
O mundo é o reino do sofrimento e a existência está impregnada de insatisfação e frustração que pode se manifestar na forma de sofrimentos físicos, mentais, causados pela natureza ou por outros seres vivos e a nobre verdade que conduz ao sofrimento é esta:
a velhice é sofrimento,
a doença é sofrimento,
a morte é sofrimento, e
star ligado ao que se detesta é sofrimento,
estar separado do que se ama é sofrimento,
não realizar o que se deseja é sofrimento.
a velhice é sofrimento,
a doença é sofrimento,
a morte é sofrimento, e
star ligado ao que se detesta é sofrimento,
estar separado do que se ama é sofrimento,
não realizar o que se deseja é sofrimento.
Segunda Nobre Verdade: A origem da dor - Os desejos
O desejo que nasce da ignorância é que conduz os seres de renascimento em renascimento, acompanhado da avidez, da sede de existência física ou da impermanência (instabilidade, inconstância). A continuidade dos desejos gera um impulso que leva o ser a reencarnar-se. Segue, com a provação continuada, a dependência das origens, o encadeamento das causas e efeitos, assim:
da ignorância surgem as formações,
das formações surge o conhecimento,
do conhecimento surgem os nomes e os corpos,
e isto é a essência da própria individualidade,
dos nomes e dos corpos surgem os domínios,
isto é, os cinco sentidos,
do domínio surge o contato,
do contato surge a sensação,
da sensação surge o desejo,
do desejo surge o apego à existência,
do apego à existência surge a própria existência,
da existência surge o nascimento,
do nascimento surge a velhice e a morte.
São as doze Nidânas ou as "doze causas do sofrimento". São as tendências negativas que se afirmaram em nosso caráter em existências passadas. A repetição dos atos negativos torna-se hábito ou vício, os quais se transmitem à próxima existência por intermédio dos átomos permanetes do corpo causal.
O desejo que nasce da ignorância é que conduz os seres de renascimento em renascimento, acompanhado da avidez, da sede de existência física ou da impermanência (instabilidade, inconstância). A continuidade dos desejos gera um impulso que leva o ser a reencarnar-se. Segue, com a provação continuada, a dependência das origens, o encadeamento das causas e efeitos, assim:
da ignorância surgem as formações,
das formações surge o conhecimento,
do conhecimento surgem os nomes e os corpos,
e isto é a essência da própria individualidade,
dos nomes e dos corpos surgem os domínios,
isto é, os cinco sentidos,
do domínio surge o contato,
do contato surge a sensação,
da sensação surge o desejo,
do desejo surge o apego à existência,
do apego à existência surge a própria existência,
da existência surge o nascimento,
do nascimento surge a velhice e a morte.
São as doze Nidânas ou as "doze causas do sofrimento". São as tendências negativas que se afirmaram em nosso caráter em existências passadas. A repetição dos atos negativos torna-se hábito ou vício, os quais se transmitem à próxima existência por intermédio dos átomos permanetes do corpo causal.
Terceira Nobre Verdade: A destruição da dor
É a realização da nobre libertação, que significa, o homem poder despedaçar as algemas que o prendem ao círculo do nascimento, mortes e renascimentos sucessivos, origem de todas as misérias desta vida. Inverter o processo, praticando no cotidiano e a cada instante as virtudes mais exemplares ensinadas pelo budismo. Podemos dizer que as nidânas são aleijões da alma, mas não são irremovíveis. É possível superá-las com a vontade e exercícios e isso é indispensável para nossa evolução.
Tal possibilidade está na 4ª Verdade.
Quarta Nobre Verdade: O caminho que conduz à destruição da dor
É a realização da nobre libertação, que significa, o homem poder despedaçar as algemas que o prendem ao círculo do nascimento, mortes e renascimentos sucessivos, origem de todas as misérias desta vida. Inverter o processo, praticando no cotidiano e a cada instante as virtudes mais exemplares ensinadas pelo budismo. Podemos dizer que as nidânas são aleijões da alma, mas não são irremovíveis. É possível superá-las com a vontade e exercícios e isso é indispensável para nossa evolução.
Tal possibilidade está na 4ª Verdade.
Quarta Nobre Verdade: O caminho que conduz à destruição da dor
É o nobre caminho das Oito Sendas:
Fé perfeita,
Vontade perfeita,
Palavra perfeita,
Ação perfeita,
Meios de existência perfeitos,
Aplicação perfeita,
Memória perfeita,
Meditação perfeita.
Se tem a Fé perfeita, não terá os horrores da incerteza.
Se tem a Verdade perfeita, não o alcançarão as misérias da fraqueza.
Se tem a Palavra perfeita, não molestará com linguagem venenosa.
Se tem a Ação perfeita, não ofenderá com o gesto inconseqüente.
Fé perfeita,
Vontade perfeita,
Palavra perfeita,
Ação perfeita,
Meios de existência perfeitos,
Aplicação perfeita,
Memória perfeita,
Meditação perfeita.
Se tem a Fé perfeita, não terá os horrores da incerteza.
Se tem a Verdade perfeita, não o alcançarão as misérias da fraqueza.
Se tem a Palavra perfeita, não molestará com linguagem venenosa.
Se tem a Ação perfeita, não ofenderá com o gesto inconseqüente.
Se tem a Profissão perfeita, não perturbará a existência do próximo.
Se tem a Aplicação perfeita,colherá resultados perfeitos.
Se tem a Meditação perfeita, criará pensamentos puros.
Pela prática do nobre caminho das Oito Sendas aniquila-se o karma. Isto feito, extingue-se a concepção. Aniquilando-se o karma, extingue-se a concepção, extinta a concepção desaparecem o nome e a forma, extintos o nome e a forma, não existem domínios, não havendo domínios, cessam os contatos, não havendo contatos, não há desejos, sem desejos, desaparece o apego à existência, e com isto, não há razão para o nascimento, não havendo nascimento, não haverá mais velhice e morte.
Fonte do texto : Roosevelt Carlos Abbad
A VIDA DE BUDA (Vídeos) :
Se tem a Aplicação perfeita,colherá resultados perfeitos.
Se tem a Meditação perfeita, criará pensamentos puros.
Pela prática do nobre caminho das Oito Sendas aniquila-se o karma. Isto feito, extingue-se a concepção. Aniquilando-se o karma, extingue-se a concepção, extinta a concepção desaparecem o nome e a forma, extintos o nome e a forma, não existem domínios, não havendo domínios, cessam os contatos, não havendo contatos, não há desejos, sem desejos, desaparece o apego à existência, e com isto, não há razão para o nascimento, não havendo nascimento, não haverá mais velhice e morte.
Fonte do texto : Roosevelt Carlos Abbad
A VIDA DE BUDA (Vídeos) :
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